O coordenador técnico da Escolinha Guga, Bruno Raupp Vieira, compartilha uma de suas leituras à nossa equipe de Gestores e Educadores.

Extrato textual: "O professor francês David Servan-Schreiber, no seu livro “Medicina das emoções” cita sete máximas para o sucesso na vida, em casa, na escola e no trabalho.

- Primeiramente , fazer um bom uso da água. Para o cérebro funcionar bem, ele precisa de água, assim como o corpo, para realizar uma série de processos, também precisa de água.

- Segundo: o movimento. As pessoas precisam se movimentar, porque precisam de oxigênio, que é o maior alimento do cérebro.

- Terceiro: A alimentação. Os estudos são conclusivos com referência a alimentação. Há um ditado que revela uma boa educação alimentar: “Tome café de rei, almoce como um príncipe e jante como um plebeu”.

- Quarto: O sono, um dos momentos mais importantes do dia, deve ter a duração de sete horas. Tudo o que aprendemos no dia, o cérebro processa a noite, o sono é como se fosse uma CPU, ele processa melhor as informações a noite. É um momento da maior importância para ativar a cognição. Estes quatro são primordiais para saúde do corpo.  

- Quinto: Pensamento positivo. Enfrentar o dia com pensamento positivo é fundamental para desenvolver o coeficiente da adversidade e encher o cérebro de positividade.

- Sexto: O afeto. Uma dose de afeto nas relações durante as aulas é um catalisador de emoções positivas para facilitar a assimilação, abrindo acesso para o que se quer ensinar. É fundamental saber como ensinar utilizando os processos cognitivos e intelectuais, mas, principalmente, utilizando as emoções. O desejo de aprender e o sucesso da aprendizagem da criança vão depender da qualidade de relações do aprendente com o ensinante e da rede de relações com os seus colegas.

- Sétimo e último: desafio. É essencial trazer novidades ao cérebro. O córtex cerebral adora um novidade. Um desafio ensinar é trabalhar essa possibilidade neural da zona de desenvolvimento proximal, fazendo o uso de pesquisas definidas em planejamentos de aula, laboratórios e aprendizagens, transformando a forma de agir, sentir e pensar no dia a dia das aulas, propondo tarefas complexas e desafiantes que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa, aberta para os desafios da cidade, do bairro e do campo onde está situada a instituição educadora."